A Universidade Federal de Alagoas – maior instituição pública de ensino superior do Estado - foi criada em 25 de janeiro de 1961, por ato do então presidente Juscelino Kubitscheck, reunindo as Faculdades de Direito (1933); Medicina (1951), Filosofia (1952), Economia (1954), Engenharia (1955) e Odontologia (1957).
O novo Estatuto da UFAL, aprovado pela Portaria do MEC nº 4.067, de 29.12.2003, estabeleceu critérios para que um Centro ou Departamento pudesse se tornar uma Unidade Acadêmica. Em janeiro de 2006, foi homologado o Regimento Geral, através da Resolução Nº 01/2006 – CONSUNI/CEPE, originando uma nova estrutura organizacional.
São 25.283 alunos de graduação, distribuídos em 23 Unidades Acadêmicas do Campus Maceió, além dos campi Arapiraca e Sertão. Os cursos de graduação estão assim distribuídos: 53 cursos no Campus Maceió, 19 no Campus Arapiraca e suas Unidades de Palmeira dos Índios, Penedo e Viçosa, além de oito cursos do Campus do Sertão, com sede em Delmiro Gouveia e a Unidade de Santana do Ipanema.
Na modalidade de pós graduação são 2.312 alunos distribuídos em 26 mestrados, 8 doutorados e 13 especializações. Atualmente a Universidade comporta 250 grupos de pesquisas, 1.072 linhas de pesquisa e 3.646 pesquisadores entre professores, técnicos e alunos
A instituição lhes oferece os Programas: Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq; Programa de Educação Tutorial – PET; Monitoria, Estágio e Bolsas de Estudo/Trabalho. Some-se, ainda, as bolsas adquiridas nos editais da SESU/MEC para programas como Afro-Atitude, Cotas, dentre outros. Mantém cerca de 600 convênios com empresas e instituições públicas e privadas.
São 1.502 servidores técnico-administrativos compondo o quadro, dos quais 797 são lotados no Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes, órgão de apoio acadêmico que mantém relação funcional com as unidades acadêmicas, principalmente da área de saúde, fazendo ensino, pesquisa e assistência. São 1.333 docentes, crescendo em 2008, no percentual de 28%.
A presença da UFAL no território alagoano, por meio de suas atividades de ensino, pesquisa, extensão e assistência, representa importante vetor de desenvolvimento de Alagoas, sobretudo por se tratar de um dos Estados que apresenta maiores indicadores de desigualdades do Brasil. Mas, ao mesmo tempo, significa enfrentar enorme desafio para exercer plenamente a sua missão social neste contexto periférico, de grandes limitações e precariedades.