sábado, 21 de julho de 2012

Nova RBPG traz como tema a articulação entre a pós-graduação e a educação básica

A nova edição da Revista Brasileira de Pós-Gradução (RBPG) foi lançada este mês, com nove artigos que tratam da vinculação da pós-graduação à educação básica. O texto de abertura "A pós-graduação e a educação básica: um tema desafiante" contextualiza o tema da atual edição da RBPG.

Os nove artigos apresentados na edição 16 são apresentados em duas seções, uma tratando da relação pós-graduação/educação básica de forma direta, em cinco artigos, e outra abordando a relação indiretamente, com foco nas políticas desenvolvidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) referentes à formação de professores para o ensino fundamental e médio, em quatro artigos. Em seu conjunto, os artigos revelam manifestações da relação em pauta e indicam caminhos para o fortalecimento de tal relação no futuro.

O professor Robert Evan Verhine, membro do Conselho Editorial da RBPG, listou fatos marcantes com relação a articulação da educação básica e a pós-graduação no âmbito da Capes: a inserção social como um dos eixos da avaliação dos programas de pós-graduação, a partir de 2006; a lei que criou a Nova Capes, em 2007; o grupo de trabalho para elaboração do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG 2011-2020), que inseriu um capítulo especial sobre a educação básica, em 2010; e o edital que selecionou as artigos que resultou em mais duas outras edições da revista.A partir da leitura dos artigos, percebe-se que a relação entre a pós-graduação e a educação básica pode assumir uma variedade de formas e se manifestar de diversas maneiras, por meio de uma multiplicidade de intervenções do campo da consultoria e da extensão.Além do professor Vehine, os artigos da revista foram analisados por Carlos Roberto Jamil Cury; Décio Gatti Júnior; e Jacques Therrien. Todos fizeram parte da Comissão de Análise e Julgamento de Artigos da RBPG.A revista foi lançada no dia 11 de julho, em mesa-redonda realizada dentro das comemorações do aniversário da Capes. Veja a matéria.
RBPG

Lançada em agosto de 2004, a RBPG é voltada à divulgação de estudos, experiências e debates sobre a pós-graduação, sua situação, desafios, políticas e programas. De periodicidade semestral, está estruturada em quatro seções: Estudos, Experiências, Debates e Documentos. A publicação é disponibilizada para todas as bibliotecas e vários centros de informação do país e do exterior, além de se encontrar disponível no portal da Capes.

Com uma média de 15 mil acessos por trimestre, a revista firmou-se como um importante veículo para a disseminação de estudos e debates sobre a pós-graduação. A cada número, são tratados temas variados como características da formação pós-graduada em várias modalidades, política da pós-graduação, demandas da comunidade científica e ações das agências de fomento. A RBPG desempenha ainda o papel de instrumento privilegiado para o estudo de temas referentes à colaboração científica internacional.Em comemorações dos 60 anos da Capes, desde a revista nº 12 as edições trazem a homenagem que a fundação faz à parceria com as instituições de ensino superior, por meio da publicação de fotos de seus prédios históricos.

Conheça mais sobre a Revista Brasileira de Pós-Graduação aqui.

FONTE: ACS/Capes

PEDAÇO PERDIDO


Esta é a história do círculo no qual faltava um pedaço.
Grande triângulo fora arrancado. 
O círculo queria ser inteiro, sem nada faltando, então foi procurar o pedaço perdido. 
Como estava incompleto e só podia rodar lentamente, admirou as flores ao longo do caminho. 
Conversou com os insetos. Observou o sol.
Encontrou vários pedaços diferentes, mas nenhum deles servia. Então, deixou-os todos na estrada e continuou a busca.

Certo dia, o círculo encontrou um pedaço que se encaixava nele perfeitamente.
Ficou tão feliz! Seria inteiro.
Incorporou o pedaço que faltava e começou a rodar. Agora que era um círculo perfeito, podia rodar muito rápido, rápido demais para notar as flores e conversar com os insetos.
Quando percebeu como o mundo parecia diferente ao rodar tão depressa, parou, deixou o pedaço na estrada e foi embora rodando lentamente.

Somos mais inteiros quando sentimos falta de algo.
O homem que tem tudo é, sob certos aspectos, um homem pobre. Nunca saberá o que é ansiar, esperar, nutrir a alma com o sonho de algo melhor.
Nunca saberá o que é receber de quem ama algo que sempre quis e nunca teve.
Quando aceitarmos que a imperfeição é parte do ser humano, e pudermos, a exemplo do círculo, continuar a rodar pela vida e apreciá-la, teremos adquirido a integridade que todos desejam.

E, finalmente, se formos corajosos o bastante para amar, fortes o bastante para perdoar, generosos para exultar com a felicidade alheia e sábios para perceber que há amor suficiente para todos, então poderemos atingir a plenitude que nenhuma criatura viva atingiu.
Poderemos regressar ao Paraíso.

                                                                                                                             (Autor Desconhecido)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.

Rubem Alves